3. Submeta-se à soberania de Deus
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”
Essa é a forma de Jesus dizer “não seja feita a minha vontade, mas a tua” estando à beira da morte. Talvez não saibamos todos os porquês do nosso sofrimento, mas como Rich Mullins cantava, “Não doeria menos, mesmo que fosse explicado”. Como cristãos, o que podemos saber é que Deus planejou a dor para nos lembrar que o mundo e aqueles que vivem nele estão caídos por causa do pecado. Nós podemos saber que “a dor é o megafone de Deus”, como C. S. Lewis nos lembra, para nos acordar para a realidade de que algo está errado e que precisamos de um Consolador. E nós podemos saber, graças à revelação de Deus em sua palavra escrita, que o grande propósito do sofrimento para o cristão é ser conformado à imagem de Cristo. Nós entregamos nossos espíritos nas mãos do Pai ao deixarmos de lado nossos apelos pessoais e confiarmos que Deus está revelando o tesouro de Cristo em nossos corpos pelo próprio decaimento deles. Olhemos para a ressurreição vindoura, quando teremos nossos corpos eternos, fortalecidos pelo Espírito e imersos na glória do Filho ressurreto. Ecoemos a declaração de Jó: “Embora ele me mate, ainda assim esperarei nele”. Aquele capaz de dizer isso engrandece a Cristo.
Podemos saber que o grande propósito do sofrimento para o cristão é ser conformado à imagem de Cristo.
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