quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A tempestade


LUCAS 8.22-25


Então, lhes disse: Onde está a vossa fé? Eles... diziam uns aos outros:
Quem é este que até aos ventos e às ondas repreende, e lhe obedecem?
(Lc 8.25.)

Saber que estás conosco em viagem no alto-mar,
E que ao outro lado haveremos de contigo chegar,
Ah, como é doce viver assim feliz,
Desfrutar da companhia meiga que nos diz:
“Filho, estou ao teu lado,
Segura em minhas mãos, sou teu Pai de fato,
Minha presença e força te concedo,
Podes con? ar em mim. Não tenhas medo!”

Aconteceu que, num daqueles dias, entrou ele num barco em companhia
dos seus discípulos (v. 22). É assim que Lucas começa a história da tempestade.
Enquanto eles navegavam, Jesus adormeceu. O Mestre con? ava em sua
própria palavra. Antes de partirem, ele havia dito que chegariam à outra
margem do lago, e infalivelmente isso aconteceria. Mas, ainda em meio a
viagem, os ventos sopraram forte, as ondas se agigantaram e a água entrava
sem cessar no pequeno barco. Diante das circunstâncias, todos corriam o
risco de soçobrar. E pensavam: “Como Jesus pode dormir no barco, debaixo
de tamanha tempestade?”

E o acordaram, contando-lhe sua situação de perigo. Jesus lhes repreendeu
a falta de fé: Se houve a ordem para partirem, não importavam as
di? culdades, eles haveriam de chegar.

Nós também, num desses dias comuns da nossa rotina, podemos estar
entrando em grande tempestade. O que nos importa é se Jesus está mesmo
em nosso barco, e se foi ele quem ordenou que partíssemos. Nesse caso, não
há o que temer. Estar fazendo a sua vontade é a nossa segurança na viagem
da vida, e, se houver tempestade, ela vai passar. Às suas ordens, até o vento
e o mar obedecem.

Pai, que bom saber que nossa vida está em tuas mãos, e que o
Senhor nos guia mesmo na tempestade. Fortalece a nossa fé
nos momentos difíceis. Amém.