segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Moldados e Lapidados



Ef 5.8, "Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz".

O diamante é a mais importante pedra preciosa conhecida. Sua excepcional dureza (10 na escala de pedras) e brilho o tornam inconfundível. Por causa desta pedra o mundo viu guerras e revoluções


Qual a diferença entre um diamante e um brilhante? Diamante é o nome da gema que a natureza criou com passar de anos pela cristalização do carbono puro, nas profundezas da terra, mediante pressões e temperaturas altíssimas.

A lapidação do diamante é a perfeição que gera o brilhante, que recebe este nome justamente por oferecer o melhor efeito de brilho possível para um diamante.

Portanto, brilhante é o nome de um determinado tipo de lapidação. O diamante é a substância mais dura encontrada na natureza . Seu brilho, beleza e durabilidade tornaram os diamantes em símbolo de amor puro e verdadeiro. São pedras preciosas encontradas nos piores e mais complicados lugares ( cavernas, minas e garimpos) sempre na sua forma “bruta” entre as rochas e profundezas da terra, mas somente um “OLHAR APURADO” PODE RECONHECER A PEDRA e retirá-la do meio dos cascalhos geológicos onde estão.


Assim somos nós nas mão de Deus. Com olhar de um Garimpeiro experiente ele nos olhou e enxergou em nosso interior e em nossa forma bruta seus eleitos e escolhidos, e aí começamos a resplandecer a sua luz assim que fomos “Lapidados e Moldados” conforme sua vontade, deixamos de ser uma pedra bruta onde ninguém nos via e nos tornamos como um diamante em sua vitrine: Uma Jóia Bela , rara , cara, luminosa e bonita aos olhos ou seja todos a percebem por seu brilho e resplandecer.

Como nos diz o texto : éreis trevas ( diamante bruto sem brilho sem vida sem valor)

Sois luz ( Lapidados , moldados o diamante trabalhado pelo garimpeiro)

O Cristão que ainda não foi quebrado, garimpado, lapidado não serve para Deus, 1 Pe 5.6, "Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte".

Uma pedra que chama atenção por seu brilho : A palavra "resplandecer", vem do grego "fainw" – (phaino) e significa, "brilhar ou luzir muito", "rutilar", "manifestar-se com brilhantismo", "notabilizar-se", "relevar-se", "sobressair", "refletir o brilho ou o esplendor de".


Devemos lembrar que nós nos tornamos luz quando nos entregamos a Cristo, e somos como que "Luz refletida". Precisamos permitir que Deus quebre e molde o vaso que somos, para que a luz, que é Jesus possa brilhar dentro de nós, colocando pânico e fuga dos inimigos, medos internos e temores diante de Deus ( São cascalhos que impedem o refletir do diamante)

Que Deus Lapide e Molde seu carater segundo a vontade Dele.
Paz!!


Autor: Marcelo de Souza

Última celebração do Centenário ao vivo

Acompanhe aqui a Conferência Pentecostal, que acontece no estádio Pacaembu, em SP


Última celebração do Centenário ao vivo
Última celebração do Centenário ao vivo

Nesta terça-feira, 15 de novembro, a CPAD transmite, através do site do Centenário, o último grande evento do ano promovido pela Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) em comemoração ao Centenário da denominação no país.

A Conferência Pentecostal - Região Sudeste, que acontece das 17h às 21h, no estádio Pacaembu, em São Paulo, com o tema “Pentecostes Ontem, Hoje e até a volta de Jesus” contará com as participações especiais dos pastores José Wellington Bezerra da Costa e George Wood, dos Estados Unidos.

Quem não puder ir ao evento terá a oportunidade de celebrar juntamente com os assembleianos que estão na cidade, desde o dia 11 de novembro participando da série de encontros como, cultos do Círculo de Oração, dos Jovens e dos Adolescentes, no novo templo da Assembleia de Deus no Belenzinho, São Paulo.

Através do site do Centenário você acompanhará ao vivo toda programação que acontecerá no Pacaembu. São seis câmeras que proporcionarão uma visão panorâmica do evento, em alta definição. Além disso, toda a programação também será transmitida pela TV AD Belém. Clique aqui para acompanhar.

A transmissão ao vivo do último grande evento do ano promovido pela Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) em comemoração ao Centenário da denominação no país estará disponível aqui no dia 15, a partir das 17h.

domingo, 13 de novembro de 2011

O Deus da Vida Contra os deuses da Morte

Por que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó deixou o jovem José ir justamente para o Egito? Por que Jacó e sua família, inicialmente com 70 pessoas, teve de se dirigir para lá (Êx 1.1-5), estabelecendo-se no Egito e tornando-se ali um grande povo (Êx 12.37) antes que o Senhor os conduzisse de volta à Terra Prometida?


Existem diversas razões, e uma delas parece ser que o Deus da vida confrontou os deuses da morte. Um povo que representava o Deus vivo foi enviado a um povo que, naquela época, representava a morte como nenhum outro, que era literalmente dominado pela morte. Nesse encontro e nessa confrontação entre o povo de Israel e os egípcios já encontramos uma indicação antecipada do Evangelho e do envio de Jesus a este mundo de morte.


O Egito era a corporificação do culto à morte. Nesse povo, tudo era voltado para a morte. Ainda hoje, as grandes pirâmides, gigantescas sepulturas, são testemunhos da morte todo-poderosa. O enorme rosto de pedra da Esfinge de Gizé olha há 4.500 anos na direção do sol nascente, expressando o anseio por ressurreição e vida após a morte. Os tesouros dos túmulos, a arte de embalsamar os mortos, os templos e os símbolos consagrados à morte, as inscrições nas paredes dos santuários, os livros dos mortos com histórias acerca da viagem dos falecidos ou os 2.000 deuses egípcios manifestam esse anseio. Um dos deuses principais era Ra, o deus do sol. Todos os dias Ra passava pelo céu em seu barco solar, indo da terra dos vivos no Oriente à terra dos mortos no Ocidente. Por essa razão, a maior parte dos sepulcros se encontram na margem ocidental do Nilo. Osíris era o deus da morte e o senhor do reino da morte. Antes que os mortos entrassem no reino de Osíris, tinham de passar por um teste. Seus corações eram pesados em uma balança, sendo comparados com o peso de uma pena. Se o coração fosse mais pesado que a pena, a alma era tragada. Boas obras e rituais feitos em vida deveriam impedir isso. A caminho do além havia muitos perigos à espreita, por exemplo, monstros ameaçadores. Para chegar em segurança ao reino dos mortos, alguns rituais tinham de ser executados. Se um ritual deixasse de ser feito ou não era executado com perfeição, a alma era condenada às trevas eternas.


Os antigos egípcios acreditavam numa vida após a morte, por isso seus sepulcros eram equipados com camas, jogos, cosméticos e até alimentos. Muitos faraós foram enterrados juntamente com seus barcos, para que pudessem acompanhar Ra em sua viagem diária pelo firmamento. Na preparação dos cadáveres para a conservação, os órgãos eram retirados e depositados em recipientes especiais. Os sacerdotes abriam a boca da múmia para garantir que o morto conseguisse respirar, falar e comer no além. O coração era considerado a sede da alma, por isso era deixado no corpo. Os antigos egípcios penduravam amuletos, muitas vezes dúzias deles, nas múmias. Eram talismãs, por exemplo, o “olho de Horus”, para dar sorte e protegê-los. Pesquisadores encontraram tiras de linho, enroladas em uma múmia, que somavam 4,8 quilômetros de comprimento.


O Egito era o potência mundial da sua época e representava toda a situação do mundo de então, um mundo cativado pela morte, que ansiava por vida eterna e fazia infinitas tentativas de driblar a morte e ganhar a vida.


O Deus da vida, que se apresentou a Moisés como o Deus dos vivos (compare Êx 3.6 e Mc 12.26-27), fez ir ao Egito, ao “vale da morte”, o povo que Ele escolhera e chamara, através do qual viria a nascer o Salvador, Jesus Cristo. A vida de José já lança uma luz profética sobre Jesus Cristo. E Moisés, o Libertador, também é uma figura do Messias. As palavras de vida que foram proclamadas lá no Egito, o Cordeiro Pascal que foi imolado pela primeira vez no Egito, a formação de um povo que traria o Messias ao mundo – tudo isso foi uma antecipação do Evangelho, uma indicação evidente das intenções salvadoras de Deus para com o mundo. Mais tarde, quando Jesus nasceu, para cumprir a profecia, Ele teve de ir ao Egito (Mt 2.13-15). Ele, que é o Pão da Vida, que pode dar a vida eterna, chegou a uma terra visivelmente caracterizada pela morte.


Se Jesus, que veio ao mundo como judeu em Israel, ali morreu na cruz do Calvário e ali ressuscitou dentre os mortos, se esse Senhor da vida passou algum tempo no Egito, isso enfatiza qual era a finalidade da existência de Israel, qual era e continua sendo sua vocação e seu destino. Isso também explica a história de amor entre Deus e este mundo. Deus enviou vida a um mundo dominado pela morte e abriu a porta da vida eterna pelo Seu Filho.


“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (Jo 5.24-26).


O antigo Egito era dominado por incontáveis rituais ocultistas, por preceitos e obras que precisavam ser cumpridos minuciosamente para alcançar a vida. Mas, mesmo assim, tudo isso era apenas logro e engano. O que restava era só um débil raio de esperança, mas principalmente o medo constante de ter negligenciado algo importante ou de ter deixado de fazer alguma coisa decisiva para entrar na vida eterna após a morte. A esse mundo marcado por tão fortes tentativas de auto-salvação, Deus enviou Seu Filho, que escancarou para nós a porta da vida eterna, e agora é preciso apenas entrar por ela. Jesus, o Salvador, consumou tudo para nós. Nenhum ritual, nenhum costume ou culto, nenhuma regra ou rito podem nos trazer a vida eterna. A porta foi aberta por Jesus. É preciso, apenas, entrar por ela para sair de um mundo dominado pelo pecado e pela morte e para entrar no paraíso do perdão e da certeza da vida eterna. Mas como se sai do “Egito da morte” para entrar na “Terra Prometida”? Somente pela fé!


Na Carta aos Hebreus está escrito: “Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé, ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível. Pela fé, celebrou a Páscoa e o derramamento do sangue, para que o exterminador não tocasse nos primogênitos dos israelitas. Pela fé, atravessaram o mar Vermelho como por terra seca; tentando-o os egípcios, foram tragados de todo” (Hb 11.24-29).


Esse texto bíblico nos explica quatro passos de uma só fé:

1. A decisão, pela fé, de não ser mais filho do mundo – assim como Moisés não queria mais ser filho de Faraó.


2. O passo de fé de largar a velha vida, o que é uma prova de verdadeira mudança (arrependimento) – assim como Moisés literalmente deixou o Egito.


3. Voltar-se pela fé para Jesus Cristo, que é o Cordeiro de Deus, para receber o perdão pelo Seu sangue – assim como Moisés celebrou a Páscoa no Egito.


4. A obediência de seguir adiante com Jesus pela fé – assim como Moisés atravessou o mar Vermelho com o povo seguindo a Deus.
Autor: Norbert Lieth