Por Jarred C. Wilson
2 Coríntios 4.6-12
Pois Deus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz” ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.
Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal. De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida.
Essa é uma bela e profunda passagem. O retrato pintado aqui é da fragilidade de um vaso de barro que contém um tesouro inestimável (“[a] iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo”). É algo eternamente precioso colocado dentro de algo com prazo de validade. Somos um cofre de porquinho carregando dentro de nós o Diamante da Esperança. O que Paulo quer retratar com essa imagem é que quando o vaso é quebrado, no sofrimento, o tesouro se torna visível.
Quando sofremos, mostramos do que somos realmente feitos.
O propósito do sofrimento para o crente, então, é revelar essa luz de Cristo, revelar a imagem de Cristo, e fazemos isso ao sofrermos como ele sofreu, ao sermos conformados à imagem do Salvador crucificado. Mas como fazemos isso? Como podemos ativamente, em meio às nossas dores e feridas, trazer a morte de Jesus em nossos corpos, para que a vida de Jesus seja vista em nossos corpos?
Eu olho para a própria morte de Jesus para responder. Em suas palavras lá na cruz, eu vejo as formas de morrer, e de morrer para mim mesmo, de modo cristocêntrico.
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