segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ganhar almas sem derramar lágrimas? Parte 2


Nossas evangelizações ficaram profissionais demais

Temos uma variedade enorme de eventos evangelísticos. Mesmo assim, pouca gente é salva do fogo do juízo. Muitas evangelizações são organizadas, mas as cidades e os povoados continuam tão perdidos como sempre. As evangelizações se profissionalizaram demais, tornaram-se mecânicas demais – e frias demais. Nosso testemunho pessoal é errático, sem forças e sem entusiasmo. As pessoas que queremos ganhar para Cristo não sentem calor no que pregamos ou testemunhamos, não sentem nossa compaixão, não vêem nossas lágrimas. Não vêem qualquer sinal de empenho de nossa parte quando exortamos acerca do seu caminho errado. E assim continuam sem Deus pela estrada da vida.
O Senhor levou suas oração ao Pai com clamor e lágrimas (Hb 5.7). Será que nossas orações e nossas mensagens são secas e estéreis demais? Com certeza é bom quando cantamos e dizemos que choramos pelos perdidos, mas será que choramos de verdade?
Paulo sofria por aqueles que queria ganhar para Jesus. O bispo Moule escreve a respeito: “Paulo mantinha uma luta constante, ousada e corajosa; uma batalha contra tudo e contra todos que se opunham às suas orações”. Era uma luta em oração por aqueles que ele desejava ganhar para Cristo. Essas palavras soam artificiais aos nossos ouvidos? Talvez a sofrida luta de Jesus no Getsêmani seja elevada demais para nós, mas será que podemos experimentar o que significa ser movido pela paixão do Calvário e ter compaixão pelos perdidos?

Continua...

Fonte Chamada da Meia Noite

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