Leia uma breve reflexão sobre o dia 31/10, em que é relembrado o Dia da Reforma Protestante
Os historiadores consideram 31 de outubro de 1517, data em que o monge agostiniano Martinho Lutero afixou suas 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg, o marco inicial da Reforma Protestante. A princípio, ele estava trabalhando para reformar a Igreja Católica Romana, não para fundar um novo ramo do Cristianismo. Empenhou- se Lutero para trazer à tona uma clara teologia da salvação, salientando o chamado existencial e fi el ao compromisso. Nessa perspectiva, lançou,pois, os fundamentos da Reforma:
* sola gratia (somente a graça),
* sola fi de (somente a fé),
* solus Christus,
* sola Scriptura (somente as Escrituras),
* e soli Deo gloria (somente a glória de Deus).
O evento Cristo é o centro das Escrituras. Tudo o que há na Bíblia ou aponta para Cristo ou dele deriva (was Christum treibet, o que move ou impulsiona a Cristo). A Bíblia é o registro fi el tanto do relacionamento de Deus com seus fi lhos, preparando-os para a vinda de Cristo, quanto da reação deles a esse advento. É importante entender que o evento Cristo é uma realidade encarnacional com raízes fi rmes e profundas na História: o servo de Deus, conforme preconizado em Isaías 52.13 – 53.12, morreu literalmente numa cruz romana, fora dos portões da cidade. Seu sepultamento, sua ressurreição e ascensão são fatos históricos reais e testemunhados por um grande número de pessoas na época. O Cristo da fé é o Jesus da História, que percorreu as estradas poeirentas da Palestina, vivendo e proclamando a realidade do reino de Deus. Em Mateus 4.17, Ele exclama: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus [de Deus]”. O verbo “arrepender” (metanoeo) signifi ca ipsis litteris “dar meia volta na mente”. Em outras palavras, devemos avaliar todo o nosso estilo de vida à luz deste grande fato: na pessoa de Jesus Cristo, o reino dos céus se tornou acessível aos seres humanos. Ele está nos desafi ando a reavaliar todo o nosso entendimento a respeito da vida, pois sua presença e sua mensagem transformam absolutamente tudo. Isso quer dizer que podemos ser reconciliados com Deus, nascer do alto e experimentar o perdão dos pecados pela morte expiatória de Jesus sobre a cruz. Cada um de nós é chamado para uma vida centrada na Palavra. Jesus Cristo está entre nós como a Palavra de Deus viva. Ele nos ensina, guia, governa, conforta, corrige, alimenta e fortalece. A Bíblia foi-nos presenteada como a Palavra de Deus escrita, inspirada (ou ainda melhor, expirada), soprada (theopneustos). Sob a unção do Espírito Santo, as Escrituras são a regra infalível de fé e prática, a bússola, o mapa de quem palmilha a estrada para a Jerusalém celestial. Elas têm a primazia sobre outros escritos, a tradição da igreja, a experiência religiosa e a consciência individual, sobre revelações, sonhos e visões; enfi m, primazia sobre a cultura. Em obediência à Grande Comissão de Jesus e no poder do seu Espírito, a Igreja responsabiliza-se por chamar todas as pessoas, de todos os lugares, para que se reconciliem com Deus por meio do sacrifício expiatório do Filho Unigênito. Isso implica uma vida de discipulado com o Mestre, ao longo do qual aprendemos a usufruir uma caminhada de “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (João 10.10; Romanos 14.17). Saiamos, portanto, ao encontro do nosso Cordeiro Vencedor e o sigamos passo a passo!
:: Pr. Paulo Benício
Os historiadores consideram 31 de outubro de 1517, data em que o monge agostiniano Martinho Lutero afixou suas 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg, o marco inicial da Reforma Protestante. A princípio, ele estava trabalhando para reformar a Igreja Católica Romana, não para fundar um novo ramo do Cristianismo. Empenhou- se Lutero para trazer à tona uma clara teologia da salvação, salientando o chamado existencial e fi el ao compromisso. Nessa perspectiva, lançou,pois, os fundamentos da Reforma:
* sola gratia (somente a graça),
* sola fi de (somente a fé),
* solus Christus,
* sola Scriptura (somente as Escrituras),
* e soli Deo gloria (somente a glória de Deus).
O evento Cristo é o centro das Escrituras. Tudo o que há na Bíblia ou aponta para Cristo ou dele deriva (was Christum treibet, o que move ou impulsiona a Cristo). A Bíblia é o registro fi el tanto do relacionamento de Deus com seus fi lhos, preparando-os para a vinda de Cristo, quanto da reação deles a esse advento. É importante entender que o evento Cristo é uma realidade encarnacional com raízes fi rmes e profundas na História: o servo de Deus, conforme preconizado em Isaías 52.13 – 53.12, morreu literalmente numa cruz romana, fora dos portões da cidade. Seu sepultamento, sua ressurreição e ascensão são fatos históricos reais e testemunhados por um grande número de pessoas na época. O Cristo da fé é o Jesus da História, que percorreu as estradas poeirentas da Palestina, vivendo e proclamando a realidade do reino de Deus. Em Mateus 4.17, Ele exclama: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus [de Deus]”. O verbo “arrepender” (metanoeo) signifi ca ipsis litteris “dar meia volta na mente”. Em outras palavras, devemos avaliar todo o nosso estilo de vida à luz deste grande fato: na pessoa de Jesus Cristo, o reino dos céus se tornou acessível aos seres humanos. Ele está nos desafi ando a reavaliar todo o nosso entendimento a respeito da vida, pois sua presença e sua mensagem transformam absolutamente tudo. Isso quer dizer que podemos ser reconciliados com Deus, nascer do alto e experimentar o perdão dos pecados pela morte expiatória de Jesus sobre a cruz. Cada um de nós é chamado para uma vida centrada na Palavra. Jesus Cristo está entre nós como a Palavra de Deus viva. Ele nos ensina, guia, governa, conforta, corrige, alimenta e fortalece. A Bíblia foi-nos presenteada como a Palavra de Deus escrita, inspirada (ou ainda melhor, expirada), soprada (theopneustos). Sob a unção do Espírito Santo, as Escrituras são a regra infalível de fé e prática, a bússola, o mapa de quem palmilha a estrada para a Jerusalém celestial. Elas têm a primazia sobre outros escritos, a tradição da igreja, a experiência religiosa e a consciência individual, sobre revelações, sonhos e visões; enfi m, primazia sobre a cultura. Em obediência à Grande Comissão de Jesus e no poder do seu Espírito, a Igreja responsabiliza-se por chamar todas as pessoas, de todos os lugares, para que se reconciliem com Deus por meio do sacrifício expiatório do Filho Unigênito. Isso implica uma vida de discipulado com o Mestre, ao longo do qual aprendemos a usufruir uma caminhada de “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (João 10.10; Romanos 14.17). Saiamos, portanto, ao encontro do nosso Cordeiro Vencedor e o sigamos passo a passo!
:: Pr. Paulo Benício
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