Sob a liderança de Moisés, Israel saiu do Egito, iniciando uma longa
jornada em direção à terra prometida. Eram seiscentos mil homens, sem
contar as mulheres e crianças (Êx.12.37). Fazendo uma estimativa por
baixo, podemos considerar que o povo ultrapassava o número de um milhão e
oitocentas mil pessoas.
A viagem pelo deserto é uma das mais difíceis que alguém possa realizar.
Tal empreitada só foi levada a cabo por causa da intervenção divina.
Muitas dificuldades e desafios surgiram no meio do caminho. Um deles era
a questão da convivência entre as pessoas. Se em qualquer situação ou
lugar ocorrem desentendimentos, o deserto, então, devia aquecer os
ânimos e acender as contendas.
Quando duas pessoas se unem, as diferenças logo se manifestam e o contraste se torna evidente. O que dizer então de milhares de pessoas viajando juntas? Houve no meio daquele povo grande quantidade de conflitos e problemas de relacionamento. Pouco depois da saída do Egito, Moisés já exercia a função de juiz, procurando resolver as divergências que se multiplicavam. (Êx.18.13-26).
Quando duas pessoas se unem, as diferenças logo se manifestam e o contraste se torna evidente. O que dizer então de milhares de pessoas viajando juntas? Houve no meio daquele povo grande quantidade de conflitos e problemas de relacionamento. Pouco depois da saída do Egito, Moisés já exercia a função de juiz, procurando resolver as divergências que se multiplicavam. (Êx.18.13-26).
A providência imediata para minimizar os atritos foi a promulgação da
lei, a partir de Êxodo 20. Observando os estatutos do Senhor, Israel
viajaria com mais tranqüilidade.
Um conflito digno de nota foi o ocorrido quando Aarão e Miriã se rebelaram contra Moisés (Núm.12). Tal insubordinação podia ter sido o fim da convivência entre os três irmãos. Entretanto, o pecado de Aarão e Miriã foi perdoado e, no capítulo seguinte, continuavam ao lado de Moisés, seguindo na mesma direção.
Um conflito digno de nota foi o ocorrido quando Aarão e Miriã se rebelaram contra Moisés (Núm.12). Tal insubordinação podia ter sido o fim da convivência entre os três irmãos. Entretanto, o pecado de Aarão e Miriã foi perdoado e, no capítulo seguinte, continuavam ao lado de Moisés, seguindo na mesma direção.
As diferenças entre os israelitas eram inúmeras, mas eles continuavam
juntos porque eram unidos por fortes laços e possuíam um objetivo em
comum: a terra de Canaã. Não podiam se separar, pois faziam parte do
mesmo projeto divino. Precisavam ser perseverantes, apesar das
dificuldades.
Podemos comparar Israel com a igreja de Jesus. Aquela viagem em direção a Canaã se assemelha à execução dos nossos projetos, envolvendo várias pessoas, em grandes ou pequenos grupos, inclusive na família.
Podemos comparar Israel com a igreja de Jesus. Aquela viagem em direção a Canaã se assemelha à execução dos nossos projetos, envolvendo várias pessoas, em grandes ou pequenos grupos, inclusive na família.
Aqueles que nos dão o prazer de sua companhia, também podem nos trazer
algumas contrariedades, assim como fazemos a eles. Isto não se dá,
necessariamente, por uma questão de erro ou pecado, mas, simplesmente,
em função das diferenças individuais.
Somos muito diferentes uns dos outros, mas temos também muita coisa em comum, como Paulo escreveu aos efésios:
“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos e por todos e em todos vós” (Ef.4.1-6).
Somos muito diferentes uns dos outros, mas temos também muita coisa em comum, como Paulo escreveu aos efésios:
“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos e por todos e em todos vós” (Ef.4.1-6).
Estamos viajando juntos. O desejo do Inimigo é que nos separemos. Ele
quer ver os irmãos brigando, os casais se separando, os amigos se
afastando e as igrejas se desintegrando. Entretanto, o propósito de Deus
é que aprendamos a sua palavra e a vivamos, de maneira que os conflitos
sejam menos freqüentes. Se, porém, eles ocorrerem, existe um remédio: o
perdão.
Deus sempre tem nos perdoado. Caso contrário, ele já não andaria mais conosco. Nós, porém, algumas vezes manifestamos dificuldades para perdoar o próximo, o irmão, o líder ou o cônjuge.
Em nossa vida, também atravessamos desertos. São fases difíceis, onde tudo parece complexo, as necessidades são muitas e os recursos são poucos. O ambiente torna-se então propício às discórdias, acusações e inimizades. Contudo, precisamos vencer tudo isso, sendo perseverantes em nossa caminhada. Sem perdão, compreensão, paciência e longanimidade, não chegaremos juntos a lugar algum.
Deus sempre tem nos perdoado. Caso contrário, ele já não andaria mais conosco. Nós, porém, algumas vezes manifestamos dificuldades para perdoar o próximo, o irmão, o líder ou o cônjuge.
Em nossa vida, também atravessamos desertos. São fases difíceis, onde tudo parece complexo, as necessidades são muitas e os recursos são poucos. O ambiente torna-se então propício às discórdias, acusações e inimizades. Contudo, precisamos vencer tudo isso, sendo perseverantes em nossa caminhada. Sem perdão, compreensão, paciência e longanimidade, não chegaremos juntos a lugar algum.
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”
(Mt.5.7), mas aquele que não perdoa, não será perdoado (Mt.6.14-15).
Enfim, não poderá ficar em igreja alguma, em grupo algum. Acabará
isolado por causa da dureza do seu coração e, sozinho, deixará de
alcançar muitos objetivos na vida.
No trato com as outras pessoas, cada um de nós sempre deve se lembrar de sua própria imperfeição. Assim, estaremos mais aptos a suportar as imperfeições alheias, perdoando e amando.
Concluída a travessia do deserto, Israel entrou em Canaã. Também hoje, na igreja, no trabalho, nos grupos e no lar, o amor preservará a unidade. Assim, cumpriremos nossa missão e alcançaremos os objetivos para os quais o Senhor nos escolheu, nos chamou e nos uniu.
No trato com as outras pessoas, cada um de nós sempre deve se lembrar de sua própria imperfeição. Assim, estaremos mais aptos a suportar as imperfeições alheias, perdoando e amando.
Concluída a travessia do deserto, Israel entrou em Canaã. Também hoje, na igreja, no trabalho, nos grupos e no lar, o amor preservará a unidade. Assim, cumpriremos nossa missão e alcançaremos os objetivos para os quais o Senhor nos escolheu, nos chamou e nos uniu.
Autor: Anísio Renato de Andrade
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