terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ganhar almas sem derramar lágrimas? Final


O preço de ser um ganhador de almas

Quem anseia ter um amor mais profundo pelas almas deve estar preparado para pagar o preço. Qual é esse preço? Que sofrimento é esse? Para Paulo, o que significava trabalhar como ganhador de almas? Ele perdeu prestígio e amigos, perdeu riqueza e conforto, perdeu sua posição e seus familiares. Quanta solidão, quantas lágrimas, quantas feridas e saudades ele sentiu – e tudo apenas para que pessoas perdidas fossem salvas. Ele tinha pelas almas uma paixão que queimava fortemente, e que, apesar de todo o desânimo, jamais se apagou.
Que o Senhor se compadeça de nós quando estamos satisfeitos realizando evangelizações, organizando conferências e pedindo dinheiro às pessoas para sustentar missões ou projetos evangelísticos. Tentamos convencer outros, mas sem entusiasmo, tentamos tocar em corações alheios sem chorar por eles e tentamos ganhar almas sem lutar. É muito importante aprender como se evangeliza. E isso inclui, em primeiro lugar, sentir verdadeira dor pela perdição dos outros.
Você se dispõe a carregar o mesmo fardo que o apóstolo Paulo carregava pelos perdidos? Você encontrará esse fardo no mesmo lugar onde Paulo e tantos outros ganhadores de almas o encontraram: ao pé da cruz.
Quando entendermos de verdade o que significou para Cristo derramar Seu sangue para salvar pecadores do inferno, então será impossível trabalhar sem ardor para Jesus, e será impossível testemunhar de coração frio e com olhos secos.
Quando William Booth fundou o Exército de Salvação nas favelas de Londres, não demorou muito até que algumas pessoas dedicadas se juntassem a ele, pessoas que compartilhavam do seu fardo pelos excluídos.
Quando William Booth fundou o Exército de Salvação nas favelas de Londres, não demorou muito até que algumas pessoas dedicadas se juntassem a ele, pessoas que compartilhavam do seu fardo pelos excluídos. Em breve ele já estava treinando essas pessoas – com a única finalidade de lhes ensinar como ganhar almas para Jesus. Certo dia estava ensinando sobre evangelismo. Aí interrompeu o que estava dizendo e declarou em sua típica maneira dramática:
“Se eu pudesse, mandaria todos vocês passar umas duas semanas no inferno!”
É óbvio o que ele estava querendo dizer. Se esses jovens pudessem passar alguns dias no meio dos lamentos e tormentos dos condenados, eles voltariam cheios de uma paixão inextinguível. Com muito zelo eles teriam alertado a todos e ensinado aos outros como fugir da ira vindoura.
Este artigo foi encontrado entre os papéis de William MacDonald, falecido no final de 2007, mas não há certeza de que ele mesmo o tenha escrito. Achamos que ele merece ser compartilhado com nossos leitores. (Herb Hirt - http://www.chamada.com.br)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ganhar almas sem derramar lágrimas? Parte 2


Nossas evangelizações ficaram profissionais demais

Temos uma variedade enorme de eventos evangelísticos. Mesmo assim, pouca gente é salva do fogo do juízo. Muitas evangelizações são organizadas, mas as cidades e os povoados continuam tão perdidos como sempre. As evangelizações se profissionalizaram demais, tornaram-se mecânicas demais – e frias demais. Nosso testemunho pessoal é errático, sem forças e sem entusiasmo. As pessoas que queremos ganhar para Cristo não sentem calor no que pregamos ou testemunhamos, não sentem nossa compaixão, não vêem nossas lágrimas. Não vêem qualquer sinal de empenho de nossa parte quando exortamos acerca do seu caminho errado. E assim continuam sem Deus pela estrada da vida.
O Senhor levou suas oração ao Pai com clamor e lágrimas (Hb 5.7). Será que nossas orações e nossas mensagens são secas e estéreis demais? Com certeza é bom quando cantamos e dizemos que choramos pelos perdidos, mas será que choramos de verdade?
Paulo sofria por aqueles que queria ganhar para Jesus. O bispo Moule escreve a respeito: “Paulo mantinha uma luta constante, ousada e corajosa; uma batalha contra tudo e contra todos que se opunham às suas orações”. Era uma luta em oração por aqueles que ele desejava ganhar para Cristo. Essas palavras soam artificiais aos nossos ouvidos? Talvez a sofrida luta de Jesus no Getsêmani seja elevada demais para nós, mas será que podemos experimentar o que significa ser movido pela paixão do Calvário e ter compaixão pelos perdidos?

Continua...

Fonte Chamada da Meia Noite

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Ganhar almas sem derramar lágrimas? Parte 1


É impossível testemunhar e trabalhar por Jesus de coração vazio ou com os olhos secos. Os cristãos precisam aprender o quanto é importante seu quarto de oração, com o chão gasto pelos joelhos e sempre molhado de lágrimas.

Estamos acostumados ao som dos passos dos perdidos...

Quanto antes admitirmos que abrimos mão de nossa responsabilidade pelas almas perdidas, melhor será para a evangelização do mundo. Encaremos de frente o fato de que já estamos acostumados ao som dos passos dos perdidos que estão se encaminhando para suas sepulturas sem conhecerem a Jesus. Não temos mais a força de chorar pelos perdidos – isso deixou de pesar em nossos corações. As massas sem Jesus não estão convencidas de que estão perdidas, simplesmente porque nós mesmos deixamos de ter a profunda convicção do quanto é terrível a sua situação e do quanto é ainda mais terrível seu destino eterno.
O coração de Paulo sempre sangrava com esse fardo tão pesado: “para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim. Gostaria, pois, que soubésseis quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face” (Cl 1.29; Cl 2.1).
A palavra que Paulo usa aqui para falar de sua luta pela salvação de outros é a mesma usada para falar de uma corrida ou de uma renhida disputa na arena. Arthur Way traduz essa passagem assim: “Com esse alvo eu me empenho muito e luto firmemente, com a extrema força que o poder de Deus inflama em mim”. Com a palavra “lutar’ o apóstolo Paulo está enfatizando que se trata de uma verdadeira batalha, dura e contínua. Essa luta é pelas almas das pessoas, uma batalha por sua salvação eterna. John Knox sentia esse fardo vindo de Deus quando clamou: “Senhor, dá-me a Escócia ou morrerei”.

Continua...

Fonte: Chamada da Meia Noite

domingo, 6 de outubro de 2013

Mesmo quando não fazemos tudo certo

Porque uma multidão do povo, muitos de Efraim e Manassés, Issacar e Zebulom, não se tinham purificado, e contudo comeram a páscoa, não como está escrito; porém Ezequias orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoa todo aqueleQue tem preparado o seu coração para buscar ao Senhor Deus, o Deus de seus pais, ainda que não esteja purificado segundo a purificação do santuário.E ouviu o Senhor a Ezequias, e sarou o povo.2 Crônicas 30:18-20


Ezequias tinha um coração como o de Jesus.Jesus quebrou repentinamente as regras religiosas de sua época. Ele compreendia que o coração de Deus é maior que qualquer conjunto de regras, mesmo as  que deviam governar a adoração e a santidade.A oração de Ezequias revelou essa mesma atitude nele.


O povo viera de longe para festejar e adorar.Alguns, entretanto, não estavam preparados. Encontravam-se cerimonialmente impuros.Ezequias, porém, compreendeu que aquele acontecimento - a restituição da Páscoa, o ritual nacional e espiritual mas importante - era muito superior a qualquer regra relativa a esse ritual. Se Ezequias não tivesse compreendido isso, a festa teria causado divisão em lugar de unidade. A obra de Deus teria retrocedido em vez de avançado. Todo o objetivo da festa teria se perdido - o ponto é que Deus salva seu povo com base em sua misericórdia, seu amor e no sangue de um cordeiro.


A oração de Ezequias mostrou quanto ele acreditava que Deus seria gracioso e misericordioso para esquecer a imperfeição e ajudar seus filhos e adorá-lo. Ele os curou, embora não tivessem feito tudo certo.


Não hesite em ir a Deus. Não tema pedir-lhe que ajude a honrá-lo e adorá-lo mesmo quando você não faz tudo certo. Ele te capacitará.

A Ratoeira



Conto de autoria desconhecida
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um
pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia estar ali.
Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da
fazenda advertindo a todos:

¯ Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:

¯ Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas
não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato então foi até o cordeiro e disse a ele:

¯ Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

¯ Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique
tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela respondeu:

¯ O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do
fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua
vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, não viu
que a ratoeira pegara a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo
sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O
fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal: a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para
alimentá-los, o fazendeiro matou o cordeiro.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O
fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e
acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma
ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

domingo, 11 de agosto de 2013

As Flores Murchas no Caminho de Jesus - Mateus 6-33



       A terra tem um ciclo natural de morte e vida e se em um momento ela nega frutos e flores, em outro nos concede em abundância. Assim também é a vida. Algumas vezes, receberemos dela flores lindas, também espinhosas, murchas e mortas. Mas preste atenção em algo que aprendi com Jesus: “ Flores murchas têm seu valor”. Uma criança certa vez presenteou sua mãe com uma dessas flores sem vida e a mãe espantada perguntou: filha, não tinha algo mais bonito e inteiro para me dar? A filha respondeu:

Tinha mamãe. Passei por jardins lindos, de flores perfumadas e coloridas, mas logo que vi essa tristinha, tive certeza de que ela estava precisando de seu carinho de suas mãos para reviver. A mãe chorando, providenciou um jarro com terra fértil e molhada para replantar o galho e cuidar dele.
Jesus é Filho de Deus e veio a terra não para desfrutar dos palácios luxuosos e fazer turismo em praias e hotéis caros. Não, os dias de Jesus eram muito movimentados, sempre na companhia de necessitados. Um passo e “uma flor murcha" cruzando Seu caminho, para de Suas mãos receber vida. Por isso, amado leitor, se algo hoje não está bem, tem feito você chorar e se entristecer, essa “flor murcha” poderá reviver. Não, ela não foi parar por acaso em suas mãos.
Jesus poderia ter sido mau humorado, resmungão, por tantos problemas que lhe eram apresentados durante seu ministério: doentes, endemoninhados, críticos de plantão, e tantas outras coisas, mas não. Ele não foi vencido pelo stress porque reservava momentos para orar, conversar a sós com Deus e isso, proporcionava descanso. E Ele nos ensinou a fazer o mesmo quando disse: "buscai o Reino de Deus em primeiro lugar" Mateus 6:33.
Em um momento, noivos firmam compromisso de casamento e união eterna com as curtas palavras; "sim, aceito". Em fração de segundos pessoas ganham ou perdem a vida, momentos...Em um momento de raiva, as palavras faladas causam danos para toda vida. Elas não podem ser levadas de volta, apesar de nosso arrependimento ou tristeza.
Um toque, foi apenas um toque e a Mulher com Fluxo de Sangue ficou curada. Quantos segundos demorou o encontro de suas mãos com a veste de Jesus? Apenas um momento. Uma fração de segundos que lhe devolveu a vida, restituiu os doze anos de sofrimento.
Quanto tempo levamos para pronunciar "eu te amo"? Segundos, que podem mudar um Universo de coisas. Pode trazer de volta a vida, propiciar felicidade. Da mesma forma, um "eu te odeio" pode em segundos, destruir para sempre.
Nosso inimigo quer roubar nossos momentos preciosos. Distrações nos fazem usar mau o tempo, mantendo-nos longe de coisas importantes. Acontecimentos inesperados tendem a nos desanimar, mas procrastinar faz com que percamos nossos momentos para sempre. Reguemos com sabedoria e vigilância nossos momentos, a reunião deles, compõem nossa vida.
Deus nos presenteia com o tempo, somos responsáveis pela forma como gastá-los.Que "flor murcha" está em nossas mãos hoje? Façamos uma reflexão sobre o valor dessa flor, cada momento representa uma oportunidade e somente com Deus é possível encontrar direção segura e "vasos férteis e regados" para depositarmos as flores murchas que nos chegam às mãos.
Um toque, foi apenas um toque e a Mulher com Fluxo de Sangue ficou curada. Quantos segundos demorou o encontro de suas mãos com a veste de Jesus? Apenas um momento. Uma fração de segundos que lhe devolveu a vida, restituiu os doze anos de sofrimento.
Quanto tempo levamos para pronunciar "eu te amo"? Segundos, que podem mudar um Universo de coisas. Pode trazer de volta a vida, propiciar felicidade. Da mesma forma, um "eu te odeio" pode em segundos, destruir para sempre.
Nosso inimigo quer roubar nossos momentos preciosos. Distrações nos fazem usar mau o tempo, mantendo-nos longe de coisas importantes. Acontecimentos inesperados tendem a nos desanimar, mas procrastinar faz com que percamos nossos momentos para sempre. Reguemos com sabedoria e vigilância nossos momentos, a reunião deles, compõem nossa vida.
Deus nos presenteia com o tempo, somos responsáveis pela forma como gastá-los.Que "flor murcha" está em nossas mãos hoje? Façamos uma reflexão sobre o valor dessa flor, cada momento representa uma oportunidade e somente com Deus é possível encontrar direção segura e "vasos férteis e regados" para depositarmos as flores murchas que nos chegam às mãos.
Momentos....

Em um momento, noivos firmam compromisso de casamento e união eterna com as curtas palavras; "sim, aceito". Em fração de segundos pessoas ganham ou perdem a vida, momentos...Em um momento de raiva, as palavras faladas causam danos para toda vida. Elas não podem ser levadas de volta, apesar de nosso arrependimento ou tristeza.omen

Um toque, foi apenas um toque e a Mulher com Fluxo de Sangue ficou curada. Quantos segundos demorou o encontro de suas mãos com a veste de Jesus? Apenas um momento. Uma fração de segundos que lhe devolveu a vida, restituiu os doze anos de sofrimento.

Quanto tempo levamos para pronunciar "eu te amo"? Segundos, que podem mudar um Universo de coisas. Pode trazer de volta a vida, propiciar felicidade. Da mesma forma, um "eu te odeio" pode em segundos, destruir para sempre.

Nosso inimigo quer roubar nossos momentos preciosos. Distrações nos fazem usar mau o tempo, mantendo-nos longe de coisas importantes. Acontecimentos inesperados tendem a nos desanimar, mas procrastinar faz com que percamos nossos momentos para sempre. Reguemos com sabedoria e vigilância nossos momentos, a reunião deles, compõem nossa vida.

Deus nos presenteia com o tempo, somos responsáveis pela forma como gastá-los.Que "flor murcha" está em nossas mãos hoje? Façamos uma reflexão sobre o valor dessa flor, cada momento representa uma oportunidade e somente com Deus é possível encontrar direção segura e "vasos férteis e regados" para depositarmos as flores murchas que nos chegam às mãos.

 Autor: Wilma Rejane | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR